- sinto que estou juntando minhas coisinhas.
-A Polaroid que me tem, por logo saíra da cabeça. E camadas por camadas desse pensamento, flui, se esvai. - Por fim? O pouco que me cabe, a leve sensação... Sinto que a busca se faz presente à procura de um estado de espírito ideal.
- A fotografia, o retratista, sua língua... A foto que antes lambuzada, alegre e entregue, hoje nem por sonho, sonho mais, e num processo inverso desaparece, fico nu. “agora só resta uma foto que o retratista tirou..."
- Toda chuva santa, lava, limpa ilude e acalma. Da morte, tudo se renova. Chega dos benfazejos, dos que servem para o acalanto da alma. Não há mais falta de visão, nem ensaios do que se foi e como será. O agora, o instante já, dito por outra, é sutil, minucioso, é delicado, por si vale a dedicação. “Diz-me então quem é essa nova mulher. Você sabe como ela é?" sinto sede de seus olhos e me entrego, quero , por mais que fisgue a dor, quero. Não só disso vive o homem. Mas quero! Quase não tenho mais medo do escuro.
- A fotografia, o retratista, sua língua... A foto que antes lambuzada, alegre e entregue, hoje nem por sonho, sonho mais, e num processo inverso desaparece, fico nu. Um homem nu não fica nu por tempo algum, as coisas se transformam, e antes, do frio que sentia resta calor, e um olho que intriga com uma voz que não é desse lugar.