segunda-feira, 19 de abril de 2010

Tire a roupa

Sou puta! Sou tua, me faço por valer-te de mim.

Quem eu sou? Já não sou mais, minha morada diz...

Uma casa vazia, uma pra lá, dois pra cá, a tristeza disfarçada inibe o sofrimento.

A alegria que me causa, o viver, a estrada...

Toda sua, sou eu, sou mulher. E com a força minhas entranhas entrelaçam suas pernas vivaz e ferozmente.

Sou a fome, sou a sede.

Venha ao deleite impetuoso, o vil prazer.

A morada? Inacabada, o caminho certo é meu.

Sou puta, sou tua.

O corpo é latente.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Prenuncio

Oi, eu vou bem e você? Já vou indo! Adeus, adeus... mas eu... calma um pouco, não dá.

...pois a vida se foi, as vidas não. Sempre uma fica sempre uma chora. As coisas mudam o que fazer? Envelheci por outro caminho, que não sei onde vai parar, nunca soube, não tive começo pra saber. Mas se tudo é caminho, então é um caminho.

Quem é você? Responda-me se você já sabe... Seja a liberdade, seja o que é felicidade. As pessoas fazem isso, elas são! Isso é belo, o amor por ser é belo. Sejamos jovens?...Tenho liberdade pra dizer que é linda a liberdade, que é poética sua beleza. Então o que é já foi e o que foi ... O lado perverso acabara de acabar!

Um grandioso viva ao amor livre! Adeus, adeus...