quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Desabafo Mimético no silêncio amarrado.



Você está nú? Como tem respirado? Você sabe que cheiro exala do seu nariz? Consegue medir qual  o tamanho do "onde você está nisso tudo"?

Ok, Te entendi! Isso é tão real mas tão real!! Que me faço a mesma pergunta...

E o tempo?
Qual o teu espaço no hj?

A gente tem  vivido a era das séries, hoje  me dou por temporadas, algumas vividas, mas somente por agora percebo, a cada marca  a cada tinta a cada cicatriz fica  a vontade de uma reinvenção.

Você  sabe por que está distante? Como isso exite? São anos sem viver em você. São vidas criadas num banho de chuveiro. Luta constante, luta constante com a amenidade de uma paz, de um segredo terreno, telúrico e segregado por uma antes escolha. Me faço a mesma pergunta. Com a simples palavra. Eu? E porque não nós? Relativizando o tempo  em pensamentos ramificados, os chamo de possibilidades, mas  como um navio, âncoras.
Do que é terra, terreno, do que é céu, celeste. E a revolução das antenas espirituais? Essas me bastam? Já a muito percebi que as antenas sumiram. Lembrando que 70% é água.

E os de lá? Deixem os em paz, eles se bastam... Lembre se, você e seu ego. Seja sucinto. Nem vale.

Totalmente embebecido num eu desconhecido, num tempo que não é mais meu, que nunca soube fazer, que deixei  cair, voou de um alto e espalhou se, espero que semeando outros entes ou que me refaça novamente.

Me perdi em mim. A gente é tantos que um desses gritou alto. Não me venha com democracias.

Do que é estabilidade a busca.

Do que é espirito para as antenas.

Do que é sagrado para mim.

Do que sou eu pra você.

Das minhas metades e personas para meu personagem.

Que minhas antenas nunca parem de buscar.

E que meu espírito tenha a sabedoria de um deus dançante.




Um Pausa que agrada...


Suave e doce nicotina, acenda meu cigarro...

 Dos livros na janela, dos sapatos na porta, das baratas e vassouras, o que se come pelo chão e dos sorrisos a toa. Do tudo e tudo mais....
Do que mais nada importa se eu sou teu agora. Esse calor  faz eu me escorregar pelo corpo, por ai.
Do cara mais engraçado, do que é novidade, do que se basta, do menino por si só.
A luz a meia luz e o silêncio extravagante de um gemido bom.


De um pouco de nós dois e do restante pesado de mim...

Do filtro nosso de cada dia.
Desses papéis.
Do que sou eu.

Do que nem sei, do que será.

Quero ir embora, mas prometo deixar: A luz mais fraca acesa, uns rabiscos na parede  e em você, uma fumaça cheirosa, uma reza, a saudade, o nome,  tudo que já entreguei ao mundo, aquilo que não chamo mais de meu.
Observando...
Estou num lugar alto.

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