quarta-feira, 24 de abril de 2013

A morte do Tarô




Hoje o mundo é verde. Verde meu coração,
Se me faço desatendo, ora saiba quero não.

Admito que perdi, doce e bruta conclusão
Relento frio, que refaz, bruta essa união (quereres).

Seja Odara, ou algo em flor. Vida, uma breve questão de existência. Toda marcada por um sei não.

De lactobacilos a maduros vacilos tanto faz ser homem se nem sei onde é sertão. E se esse mundo eterno chora? Tento uma dessas tais soluções.  
E qual dessas covas estas? É o lírico que tiraste em vida.
A culpa não é do tento, nem do desatento. Assumo essa. E se é minha ponho em mim.
Partilha tua partida. Joga ao mundo o que te pena. Defesa tua e o que interessa.

Oh, e agora tu? Mais eu!

Pobre de nós que nem sabemos nos ouvir... Que nunca soubemos, que de fim fizemos. Corda roemos.

Sorriso no olho, não sei que é carinho. Não plantei nada sozinho, mas reguei tudo direito. E os três meses de prisão,  cresceu numa invernada. Já tarde. Tipo sereno que de tão leve espeta a carne.

Isso arde sabia? Dói feito surra de araçá...

Fale desse gosto doce e amargo que mata a gente mais que arroz pra pombo e prende pardal feito visgo de jaca no capim.
Fale dessa delicada vida só que não, e de todos os seus outros hastags só que sim!

Me põe no seu colo e ponha-se a chorar.
Ora senhora, Minha.
Os pecados e o maxixe não se faz a mil, se faz a um de dois num. E agora como vou dançar o maxixe nesse choro, chorinho, chorado. Errei Inocente.

Vamos chamar o tempo! Vamos correr dele, contra ele! Ah, audaz e petulante tempo, estou à espera de uma nova morte. A do tarô.

Recrie suas essências, misture um novo cheiro.
Se partido é bom, imagina tu inteiro.
Faça do teu ego uma mandala budista. E seja mais simplista. 
Ou algo de natureza mista... 
E se der errado, põe um fone, chora, e vai dar um role na pista.

Apruma teu peito e acalma-te. Oh alma. Queira ou não.

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