sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Olho-Cine


"...menos que nunca a simples reprodução da realidade consegue dizer algo sobre a realidade. [...]

A verdadeira realidade transformou-se na realidade funcional. " Bertolt Brecht

OLHE, sinta com o perceber o que esta a sua volta. Qual, de infinitas, realidades você se adéqua? Qual o seu parâmetro primeiro a perceber? Uma metarelidade, uma realidade social? Se diga! Que realidades formando uma que é a sua?

Se Vertov idealizou o Cine-Olho como o entendedor das verdades que somente e fielmente é vista pelas lentes. Onde entra as massas que vivem de mentiras, verdades outras. Mudemos então, Olho-Cine, façamos o papel kino-pravda em si. Lutemos por um só direito, o de entendermos qualquer realidade por dentre nossos olhos de cinema, a liberdade de ver-sentir.

Entendamos a percepção ocular como individual, o Olho-Cine é de cada um, sendo normais e aceitáveis as relações interrealidades. Seja qual for o parâmetro real adotado. Saibamos reconhecer as nossas saídas reais, afinal qual a sua realidade?

Lutemos sim, por uma aceitação em essência, do anarcoprocesso cinematográfico.