Por que começar com sim?
Chorar? Ouvir tango? E por que das questões, se teus cigarros não te alimentam mais?
A única resposta que me disse aquele homem , eu já não lembro, disse algo sobre o caminho, acho que foi isso, o algo dito.
E que calma é essa que te aflige? Hoje se livre sou, faço por onde para te sentir, sei das angústias, sim sei. Hoje sonhei, não lembro muito bem. Mentira... Fato que lembro, mas foi infantil em demasias, o que salvo, foi a casa de madeira na montanha e a floresta até o penhasco que termina no mar, nossa que sonho... Foi perfeito ter que fugir dos dinossauros... Fugir da cidade e encontrar a todos naquele lugar...
O homem que apanha flores enlouqueceu... Tenho medo, muito medo de não saber dos reais fatos, uma fuga boa, uma covardia, o que importa! Sei de todos, finjo não saber e brinco, uma mistura de diversão e exposição... Pouco me interessa seus assuntos, vocês são todos humanos, e eu o que sou, senão um de vocês? Sou a loucura... Sinto um outro verde, que não o estampado, a maldade, não há presença... Sou a loucura... Se sou, as flores que tem a culpa, essas de peles e pelos...
Foi ao dia, ouvíamos som rural,exageramos, faltou sedução no mundo, seios, umbigos, suor, o profano que se torna divino, e o último adeus... Pobre louca mulher morta... Cabe a mim como todos duvidar, blasfemar e perguntar por que um amante homem trataria assim seu objeto adorado? Por que as flores senhor? Pobre homem, pobre loucura, pobre flor...