Sou puta! Sou tua, me faço por valer-te de mim.
Quem eu sou? Já não sou mais, minha morada diz...
Uma casa vazia, uma pra lá, dois pra cá, a tristeza disfarçada inibe o sofrimento.
A alegria que me causa, o viver, a estrada...
Toda sua, sou eu, sou mulher. E com a força minhas entranhas entrelaçam suas pernas vivaz e ferozmente.
Sou a fome, sou a sede.
Venha ao deleite impetuoso, o vil prazer.
A morada? Inacabada, o caminho certo é meu.
Sou puta, sou tua.
O corpo é latente.